Amante de fotografia. Gosto de viajar, fotografar sempre que posso, partilhar com o mundo o que acho belo. E não o belo ligado a tradicional ideia do que é artístico ou sujeito a interferência criativa directa do autor, mas sim, uma composição expressiva da realidade.

 

Acredito que imagem tem o poder de mover o mundo tal como justiça  move a consciência, por vezes permiti uma visão ideológica do mundo tal como a conhecemos. Caprichosamente garante a coexistência das coisas e que elas estejam intimamente relacionadas entre si.

 

A  fotografia conjuga estas possibilidades, é no entanto, retrato fidedigno do mundo e da vida em si, do descobrimento e admiração do que existe e do que é dado a conhecer. Embora por vezes aberto as interpretações cognitivas do sujeito, ela não deixa de ser irreversivelmente tangível como objecto.

 

Fotografia pressupõe sempre uma coexistência. É o retrato digno do que no mesmo horizonte pode combinar  vida e morte, angustia e alegria, solidão e desgosto, felicidade e desespero, satisfação e razão, espaço e tempo, etc.

 

Fotografia relata a vida pela beleza do espaço, personifica a alma pela representação da dor, floresce o espirito pela indignação, encanta pela surpresa, por conformismo e preocupação de quem é dado a conhecer e do que se da a conhecer, ou de quem, com ou sem escolha, vive ou revive uma experiência real.

 

    "Simplesmente, considero que sou apenas um, e somente um entre muitos outros que por curiosidade, por onde ando olho e vejo, não apenas o caminho por onde vou mas tudo aquilo que se possa ver e retirar delas momentos congelados no tempo."

                                                                                 

                                                              Franklin, 2013